Gente, nosso blog hoje
está elegante e movimentado.
Afinal de contas, a nossa entrevistada, Adriana Buzelin é uma mulher bonita,
elegante e culta.
Ela tem uma vida bem
movimentada. Ela realiza mergulho adaptado, é diretora e
colaboradora de revistas, modelo e produtora do Programa Viver Eficiente.
Ficaram curiosos para saber como surgiu o interesse dela pelo mergulho
adaptado? Como ela retomou a carreira de modelo, após o acidente que a deixou tetraplégica? Qual a opinião dela sobre a
importância da mídia para a inclusão? Então, veja o que ela nos relatou.
Fale-nos sobre sua deficiência
e como você, seus pais, familiares e
amigos “digeriram” tudo isso?
Cursei relações públicas, produção
editorial e design gráfico. Sou escultora, modelo cadeirante e mergulhadora
credenciada pela HSA/ Internacional.
Sofri um acidente
automobilístico lesionando a cervical. Acidente este que me deixou tetraplégica.
Na época eu estava cursando meu primeiro curso superior (Relações
Públicas), trabalhava como modelo publicitário e produtora de eventos.
Fazia muitos comerciais de televisão e campanhas publicitárias, participava de
concursos de modelo e minha beleza física era um fator muito importante para
mim. Também estava começando a trabalhar na área que estava cursando: sendo
produtora de artistas, eventos e bandas de rock.
Foram dois anos sem
movimentos quase nenhum do pescoço para baixo e sem nenhuma perspectiva médica
que me indicasse melhora. Porém apesar de toda tristeza nunca acreditei que o
“para sempre” existia por isso, um dia, tomei a decisão mais importante da
minha vida. Percebi que tinha duas opções: ou me entregaria à situação atual
que me fazia tão infeliz ou batalhava, com todo empenho, para ter uma vida com
qualidade mesmo em uma cadeira de rodas. Optei por batalhar, por viver e
dar rumo a minha vida! Minha família estava ao meu lado esperando isto de mim e
me apoiando.
Alguns amigos ficaram,
outros se foram porque não eram tão amigos assim.
Descobri que para recomeçar
era necessário mudar conceitos e valores que até então eu tinha. Descobri que
era necessário sofrer o luto pelos movimentos perdidos, chorar a perda deles
afinal era uma forma de romper com o que se foi e ter força para começar um
novo trajeto. Era necessário recomeçar e para isto era importante descobrir que
existia, mesmo não acreditando, uma beleza em mim além da externa. Era
importante me enxergar sob uma nova forma, adquirir autoestima, conquistar
minha sexualidade, me aceitar como sou e me ver novamente bela.
A partir daí comecei a
perceber que meus movimentos começavam a voltar. Já movimentava o pescoço, os
ombros, os braços. Passaram-se anos e, sem descanso e com o apoio de minha
família, quase me tornei paraplégica, faltando apenas poucos movimentos dos
braços e mãos para ter mais independência física.
Descobri que minha
felicidade não estava vinculada a voltar a andar. Minha felicidade era me
sentir capaz. Descobri que o tempo não era meu inimigo, pois ele contribuía com
minha melhora. Descobri que voltar a andar era apenas mais um detalhe e que o
importante era ser capaz e feliz.
Com sensação de capacidade
voltei a estudar, voltei a dirigir, voltei a trabalhar. Com a descoberta da
capacidade conquistei uma independência maior e, cada dia, tenho mais ganhos em
minha vida. Que a cadeira de rodas que me limitou e me fez mudar
tanto hoje é apenas mais um acessório necessário para minha locomoção porém não
é um objeto que me torne menor, incapaz ou pior que as pessoas ditas normais.
Que sou única com características, personalidade, qualidades e defeitos como
todos e que a única diferença é apenas estar sentada por mais tempo que as
demais pessoas.
Foto do último ensaio antes de me
acidentar e o primeiro após. Créditos do primeiro ensaio: Beauty: Alissa Hissa/
Foto: Amira Hissa
Você é a primeira mergulhadora tetraplégica mineira, nos fale
como o mergulho adaptado surgiu na sua vida?
O
mergulho adaptado surgiu da forma mais inusitada em minha vida pois eu nunca me
imaginei mergulhando mas voando.
Meu
irmão visitou Fernando de Noronha e em um mergulho recreativo percebeu tamanha
sensação de liberdade que era estar submerso. Logo me ligou e me perguntou se
eu gostaria de experimentar ter um ‘avatar’- como o filme Avatar – onde eu
poderia sair da cadeira de rodas para me tornar uma mergulhador. A ideia me
encantou!
Daí
por diante fui atrás de informações sobre o mergulho adaptado. Descobri muitas
possibilidades de fazer o esporte mesmo sendo tetraplégica mas bati de frente
com um obstáculo em Minas Gerais. Aqui não existem instrutores habilitados para
ensinar o mergulho adaptado pois isso com a ajuda de Lucia Sodré (fundadora da
HSA - Handicapped Scuba
Association International -
no Brasil) consegui o contato de William Spinetti em São Paulo e fui fazer meu
curso.
Após
muitas aulas teóricas e na água fiz meu primeiro mergulho em Ilha Bela,
interior de São Paulo, e fiquei completamente apaixonada pelo mar. Lá vi o
quanto a sensação de liberdade é imensa e o quanto é fascinante o mundo debaixo
d’água.
Hoje
não vivo mais sem o mergulho e minha vontade de conhecer novos lugares cresce a
cada dia. Viajo pelo Brasil e fora dele somente para mergulhar. Essa paixão
tomou conta de mim.
Foto tirada em Bonaire –
Ilhas Antilhas com o instrutor e amigo William Spinetti
Foto
tirada no fundo do mar do caribe – Bonaire – Ilhas Antilhas
Como é o processo para realizar mergulho adaptado? Há alguma
contra indicação?
O
mergulho é para todos!
As
restrições que um mergulhador não adaptado enfrenta é a mesma de um mergulhador
adaptado. Pressão alta, problemas cardíacos, de circulação são exemplos que
podem restringir o mergulho por isso é necessário sempre fazer um exame médico
e estar apto a atividade.
No
mais é estudar, fazer as aulas teóricas, práticas e sempre procurar instrutores
habilitados a ensinar o mergulho adaptado.
Arquivo pessoal –
primeiros passos para se tornar uma mergulhadora adaptada
Você é colunista colaboradora de algumas revistas sobre
inclusão. Em sua opinião, como a grande mídia vem retratando e veiculando a
imagem das pessoas com deficiência?
Não
generalizo. Algumas mídias são extremamente positivas mostrando que somos
pessoas capazes e com características bem singulares como qualquer ser humano
enquanto outras gostam de divulgar o sensacionalismo e assistencialismo, pontos
que, a meu ver só atrapalha a visão da pessoa com deficiência.
Enxergar
a pessoa com deficiência com capacitação profissional e com direitos/deveres
iguais só nos beneficia pois assim conquistamos, cada vez mais, estarmos
inclusos na sociedade.
Atualmente
sou colunista colaboradora da Revista Reação, revista com grande expressão no
mercado da inclusão de pessoas com deficiência com 18 anos de vida, onde falo
sobre esportes e aventuras adaptadas além de algumas vivências. Também escrevo
para o site DasPlus, site renomado de Minas Gerais que figura também em um dos
maiores portais de Minas chamado Portal Uai, sempre abordando temas ligados a
autoestima e diversidade. Além da revista digital que criei chamada Tendência
Inclusiva que tem grande vontade de abordar temas relevantes como a
inclusão, a diversidade, ao bem estar, a autoestima, a saúde, a igualdade, a
educação, as artes e a temas que levam ao questionamento e aceitação do
universo diverso propiciando bem estar dentro da pluralidade em que vivemos.
DasPlus: www.dasplus.com.br
Tendência
Inclusiva: www.tendenciainclusiva.com.br
Foto tirada da 15ª
edição da Revista Digital Tendência Inclusiva
Também
sou produtora do Programa Viver Eficiente da TV Cidade de Osasco, região oeste
de São Paulo, com direção de Kica de Castro, beleza feita por André Lima e
apresentação de Caroline Marques onde apresentamos entrevistas com pessoas que
fazem a diferença no universo da pessoa com ou sem deficiência. É um programa
inclusivo feito por uma equipe que trabalha neste ramo a anos.
Na foto a modelo Paula
Ferrari/ Foto: Kica de Castro
Além disso tudo, tento que encontrar tempo para a ONG Essas
Mulheres da qual faço parte representando Belo Horizonte. A ONG Essas Mulheres
sob a presidência de Márcia Gori tem como objetivo defender as mulheres com
deficiência contra a violência. Sou responsável em parceria com o designer
Leandro Mafra pela identidade visual da ONG e nestes próximos dias estaremos
sorteando através da Tendência Inclusiva uma camiseta com o intuito de
divulgarmos a campanha STOP na qual a linda Brisa Ramos é nossa madrinha. Para
participar é só acessar a fanpage da revista e clicar em sorteio.
Foto: Brisa Ramos, atriz e modelo, madrinha da Campanha STOP da ONG Essas Mulheres |
A Revista Digital Tendência Inclusiva estreou no dia 13 de
novembro de 2014, fruto de minha trajetória no universo da inclusão.
Percebi que era um nicho da comunicação digital que ainda possuía
poucas pessoas trabalhando no intuito de levar informação para pessoas com ou
sem deficiência falando de inclusão, diversidade e aceitação das diferenças.
A princípio contei com minha amiga e parceira Lícia Lima que
também curtiu a ideia e lançou a revista comigo, porém infelizmente teve que se
afastar e continuar como colunista colaboradora da revista.
Cada detalhe é minuciosamente tratado, para que o leitor se sentisse a vontade ao navegar pela revista. Tudo é elaborado com muito critério e atenção, já que é um projeto que exige pesquisa e tem como objetivo revelar a diversidade que envolve as pessoas, a forma de pensar, de agir e de viver.
Livre de preconceito e rótulos, Tendência Inclusiva é uma revista diversa e inclusiva que questiona e apresenta tendências fazendo com que o leitor se sinta integrado, reflexivo e a vontade dentro dos temas propostos.
Com design arrojado e sofisticado, a revista possui formato bem
semelhante aos blogs com postagens sintéticas acompanhadas de fotos e vídeos
proporcionando sempre a curiosidade do leitor. Com veiculação mensal, as
matérias e entrevistas apresentam personalidades que fazem a diferença na
sociedade sejam elas voltadas para o universo da pessoa com ou sem deficiência
física. Assim como seus colunistas colaboradores que abordam temas como
comportamento, educação, saúde mental e física, beleza e estética além de
ensaios fotográficos diferenciados.
A revista digital Tendência Inclusiva informa, cobrindo e
divulgando, através de suas colunas eventos inclusivos realizados por todo
Brasil tanto no site da revista como em sua fanpage na rede social facebook.
Outros veículos:
Twitter: http://www.twitter.com/tinclusiva
Instagram: http://www.instagram.com/tendenciainclusiva
Quantos
exemplares já foram e quantas pessoas integram a equipe?
Desde
novembro de 2014 já lançamos 16 edições entrevistando e trazendo matérias
inéditas como Marco Tulio da banda Jota Quest, Giovanni Venturini que é ator
contratado pelo SBT, Silvia Neves que é 1ª Miss Brasil Plus Size Sênior Oficial 2014 Plus Size Model
dentre outras pessoas que se propõem
dividir suas experiências e histórias de vida.
Eu ainda tenho o privilégio de contar com uma equipe muito integrada de colunista colaboradores e participações muito boa e que trazem informações muito esclarecedoras no nosso segmento. São eles: André Lima, Angélica Falci, Fernanda Coffers, Francisco de Assis, Kica de Castro, Krishnaya, Lícia Lima, Luciane Kadomoto, Paula Ferrari, Rafa Coelho, Rodrigo Anunciato, Rogélia Heriberta, Sil Rodrigues e Silvio Carvalho.
Aqui dá para conferir as edições
da Tendência Inclusiva: http://www.tendenciainclusiva.com.br/#!arquivos/c14v0
Arquivos
da Tendência Inclusiva
Como você se tornou modelo?
Antes de me acidentar eu era
modelo fotográfico, porém após o acidente e pelo fato de atualmente estar
em uma cadeira de rodas nunca mais cogitei a possibilidade de tentar a inserção
no mundo da moda, mas a vida nos reserva muitas surpresas. Ainda bem!
Tive uma oportunidade de tirar
umas fotos por pura vaidade pessoal que rendeu alguns frutos. Resolvi me dar
oportunidade de me ver através de uma máquina fotográfica e para isto você tem
que estar muito bem com seu corpo, tanto que achei as fotos muito bonitas.
Divulgada estas fotos, pessoas da área de moda me convidaram para fazer um book
profissional. Eita! Surgiu um desafio e como não gosto nada de desafios, é
claro, que fui tentar!
Após isto, fui convidada a dar
um depoimento para algumas revistas e em outros veículos como rádio e televisão
onde figuraram algumas fotos, do meu book feitos por uma agência de modelos de
Belo Horizonte, porém nunca fizeram parte do casting da agência.
Sou considerada a primeira
modelo cadeirante agenciada de Minas Gerais pela agência Kica de Castro. Ela veio a Belo Horizonte
fazer testes comigo e um ensaio fotográfico que me fez entrar para agência. Me
orgulho muito disso.
Infelizmente percebo claramente
como este mercado está engatinhando e as agências que ainda não estão
totalmente voltadas para inclusão ficam um pouco perdidas dentro deste
conceito. A inclusão no universo da moda para uma pessoa com qualquer tipo
de deficiência ou mesmo possui algo diferente do padrão ainda
é difícil. Tenho tentado divulgar e me inserir no mercado da
moda, mas ainda tem muitas restrições.
Beauty:
Alissa Hissa/ Foto: Amira Hissa
Hair:
Sheilla Almeida/ Make: Warley Morais/ Foto: Alessandra Duarte
Foto:
Leandro Ribeiro
Bastidores
do Programa Brasil das Gerais na Rede Minas com o maquiador André Lima/ Foto:
Kica de Castro
Quais os tipos de trabalho que você
faz, como modelo?
Eu não sou uma modelo de passarela, sou modelo
fotográfico. Minhas fotos tem sido divulgadas em vários veículos da mídia
impressa e televisiva que você pode conferir em meu site pessoal
(www.adrianabuzelin.com). E como a última na coluna Ensaio da Revista Reação,
no site MMulher da Abril e na matéria no quadro Faça Parte do programa Balanço
Geral MG da Rede Record de Televisão.
Link no R7: http://videos.r7.com/faca-parte-modelos-inclusivos-ganham-espaco-no-mercado-da-moda/idmedia/55cb7c9e0cf27197dd2ebe35.html
Link no R7: http://videos.r7.com/faca-parte-modelos-inclusivos-ganham-espaco-no-mercado-da-moda/idmedia/55cb7c9e0cf27197dd2ebe35.html
Como é o mercado de trabalho para um
(a) modelo com deficiência?
Existem poucos profissionais
que se interessam por modelos diferenciados ou pela moda inclusiva. Não é
novidade alguma dizer que fora do país existe um mercado interessante e
reconhecido de modelos com deficiência. Até mesmo, em São Paulo, esta área
começa a ser vista com bons olhos, pois existem trabalhos expressivos
acontecendo por lá, mas infelizmente o mercado ainda está muito fechado e são
poucos que percebem a possibilidade de mudar o estereótipo do modelo
publicitário, enfim a reação do público tem sido boa e muitos conseguem
admirar um novo conceito de beleza.
A boa notícia é que em 2013
houve grandes eventos com divulgações consideráveis de pessoas com deficiência
no mercado da moda e da moda inclusiva criando assim novas esperanças de que
este universo tão amplo possa começar a desabrochar com profissionalismo e
beleza. E em 2014 muita coisa começou a aparecer neste aspecto apresentando
exposições de desfiles tanto em Belo Horizonte quanto em Brasília e mesmo em
São Paulo. Já em 2015 os concursos de moda inclusiva e os editoriais de moda já
começam a inserir modelos inclusivos. Isto já demonstra um grande
crescimento no mercado.
Existem espaços para todos.
Porém é necessário compreender que se profissionalizar é importante para darmos
importância devida a este trabalho.
Qual sua opinião sobre moda
inclusiva?
Necessária!
Porém enxergo a
moda inclusiva andando com passos de formiga. Ainda estão um pouco perdidos no
conceito.
Mas a moda inclusiva tem muitas nuances. Ao
mesmo tempo em que inclusão é conseguir encontrar, ainda que no mercado
tradicional, roupas que se adaptem ao seu corpo, te fazendo sentir-se bela e ao
mesmo tempo confortável, é também ter oportunidade de escolher suas peças em
empresas voltadas para moda adaptada. Porém, poucas empresas investem neste
nicho de mercado, por não perceberem os cerca de 24% da população que vivem com
algum tipo de deficiência (algo em torno de 46 milhões de consumidores).
Tais números indicam que esse pode ser um
caminho de ótimos negócios. Além de lucrar, os empresários de roupas adaptadas
podem melhorar e muito a qualidade de vida das pessoas com deficiência.
Alternativas como trocar o botão por velcro, botões com ímã, escolha de tecido
mais leve, costura para o lado externo, aberturas laterais e etiquetas em
braile são formas de tornar uma roupa acessível para consumidores com algum
tipo de deficiência.
As produções de peças são em pequenas
quantidades, a maioria em lojas virtuais, o que ajuda o consumo, já que as
lojas físicas, em sua grande maioria, ainda não possuem provadores adaptados. É
preciso pesquisar caminhos econômicos, para não deixar o produto final com
preço elevado, em comparação as roupas não adaptadas.
E adaptar roupa não é novidade para nós.
Roupas para bebês são uma forma de adaptação, afinal, elas facilitam muito para
o cuidador e para os pais nesse processo de vestir.
O que deveria ser corriqueiro e fácil se
torna complexo, pois além das roupas, os sapatos também estão carentes em
adaptações. O que deveria ser uma tendência na moda está esquecido pelas
empresas, que não investem em um nicho de mercado grande e promissor.
Quais seus planos para o futuro?
Muitos! Eu não paro!
Meu objetivo é conseguir conscientizar a sociedade
o quanto é importante a aceitação e o respeito para com o diferente, por isso
trabalho tanto tentando levar informação e conhecimento. É minha função como
comunicadora. Formar opinião e melhorar
a qualidade de vida para minoria (que é grande) e às vezes tão invisível para
sociedade.
Sou idealista e acredito que posso ajudar a
melhorar o mundo fazendo a minha parte. Posso estar sendo pretenciosa mas quero
muito acreditar que viveremos em um mundo mais igualitário e com menos
intolerância.
Que mensagem você deixa para os
leitores do blog?
Quero agradecer a oportunidade de poder falar um
pouco do meu trabalho, da minha equipe e dos meus sonhos.
Desejo ao blog muito sucesso e que tenha vida longa
para continuar levando informações construtivas aos leitores. Parabéns pelo
belo trabalho.
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